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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A procura de um milagre




Numa bela manhã um homem caminhava pela praia, enquanto caminhava ele observava milhares de estrelas do mar que estavam na areia, trazidas pelas ondas durante a madrugada, o sol já estava raiando, e as estrelas fatalmente morreriam com o calor na areia. Nesse momento, ele pode perceber que um menino apanhava as estrelas uma a uma e lançava de volta ao mar, então o homem se aproximando do menino lhe disse: “Garoto, você não percebe que são quilômetros de praia e milhares de estrelas do mar? Como pretende salva-las se o sol já está nascendo e em breve todas essas estrelas irão morrer com o calor? Você sozinho não conseguirá fazer diferença!”. O menino abaixou, pegou mais uma estrela, e lançou ao mar, então se virando para aquele homem lhe disse: “para essa estrela vou fazer a diferença”.

Essa parábola nos trás um grande ensinamento, pois geralmente, vemos o problema, mas, achamos que é muito difícil resolve-lo, e que não somos capazes de mudar uma situação, ou quem sabe estamos em número insuficiente para agir, no entanto seja qual for a dificuldade, sempre existe algo que podemos fazer, não precisamos esperar que outras pessoas tomem a iniciativa para podermos então segui-las, seja qual for o problema, sempre haverá uma solução, e a solução muitas vazes é mais simples do que podemos imaginar.

Muitas pessoas até reconhecem que é necessário tomar uma atitude para mudar uma situação, contudo, ficam esperando que alguma coisa extraordinária aconteça para começar a se mover, ficam a espera de um milagre, não percebem que suas vidas é um grande milagre. Acordar pela manhã, ouvir o canto de um pássaro, ver o sol a chuva, conversar com alguém, contemplar o sorriso de uma criança, são os pequenos grandes milagres que nos passam despercebidos todos os dias.
* “A vida nunca consiste de apenas três dimensões, isto é, tempo, espaço e acontecimentos. Sempre existe uma quarta: a maneira como nos reagimos as três primeiras. O que conta não é só o que acontece, mas o modo que reagimos aos acontecimentos”.

* (Realize seus sonhos ed. Betânia)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Não sejais ansiosos


Por isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? (MT 6:25)

 A ansiedade tem levado inúmeras pessoas a depressão, a problemas de relacionamento e a dificuldades no trabalho e no convívio social e familiar.
 O dicionário descreve a ansiedade como um estado afetivo em que há insegurança, já a insegurança, pode ser definido biblicamente como o oposto da fé, visto que “a fé é o firme fundamento das coisas que se espera e a prova das coisas que não se vêem”. (HB 11:1)
 Se não devemos andar ansiosos, precisamos então pôr em prática a nossa fé, na certeza de que o Senhor suprirá as nossas necessidades e abrirá portas que jamais poderíamos visualizar.
 Outro perigo da ansiedade é que quando estamos ansiosos, deixamos de confiar na providência divina e passamos a agir segundo os nossos impulsos e emoções, o que faz com que nos afastemos ainda mais de Deus, e das pessoas que amamos. O crente, por sua vez, não deve ser movido pela emoção, mas pela razão, pois a emoção é passageira e dependente das circunstancias, mas a razão é constante e não é abalada com os acontecimentos.
 Quando Jesus nos instruiu a não andarmos ansiosos, Ele na verdade, quer evitar o nosso sofrimento. Depositando toda a confiança em Deus, na certeza que nossas necessidades serão atendidas, nos libertamos de nossas preocupações, pois, não sabemos o que acontecerá amanhã, e também não somos capazes de mudar o futuro, dessa forma devemos descansar em Deus e esperar que o amanhã se encarregue de mostrar o que virá, é certo que nosso pai celestial está no controle de todas as coisas.

domingo, 1 de novembro de 2009

Não permitas que falte o azeite

"E as insensatas disseram as prudentes: Dai-nos do vosso azeite; as nossas lâmpadas se apagam." (MT 25:8)


O azeite, na bíblia, é citado inúmeras vezes, e era utilizado de diversas formas: na iluminação (EX 25:6 , LV 24:2); na alimentação (EX 29:2); nos rituais sagrados (LV 2:2), e até para ungir reis (I SM 10:1 ,I SM 16:13 , I RS 1:39).
Os gregos e os romanos, que na antiguidade foram grandes produtores de Azeite, também descobriram diversas aplicações para o óleo das oliveiras e, não contentes com as múltiplas utilizações que lhe davam na cozinha, utilizavam ainda o Azeite como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante, e impermeabilizante de tecidos.
O azeite de oliva está presente em diversas culturas ao redor do mundo, tendo porém o seu maior uso, como componente culinário em diversos pratos.
Jesus, que falava ao povo através de parábolas, fez citação ao azeite na parábola das dez virgens, para alertar sobre a sua volta. As dez virgens simbolizam a igreja, onde, às cinco prudentes, são às que estavam preparadas para a vinda do noivo, pois, traziam azeite consigo " Regozigemo-nos, e exultemo-nos, e demonstremos-lhe glória! Pois são chegadas as bodas do cordeiro, e já a sua noiva se aprontou." (AP 19:7), porém às insensatas, não se prepararam para a vinda do noivo, pois seu azeite havia acabado e elas não levaram azeite em suas vasilhas.
Esta parábola traz algumas revelações importantes: Em primeiro lugar das dez virgens, apenas cinco entraram para as bodas, às demais, foram em busca de azeite e quando retornaram a porta já estava fechada, isto nos revela que devemos estar preparados a todo o instante para a volta de cristo, uma vez que ele virá como ladrão, ou seja, quando ninguém espera "Eis que venho como ladrão! Bem aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes,..." (AP 16:15). Em segundo lugar às prudentes levaram azeite em suas vasilhas, ou seja, elas possuíam uma reserva que precisou ser utilizada, haja vista a demora do noivo, "Bem aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!" (LC 12:37). Em terceiro lugar, somente após a chegada do noivo, às incensatas, perceberam que lhes estava faltando o azeite para suas lâmpadas, no entanto já era tarde, e ao saírem para compra-lo, perderam o encontro com o noivo, e ao retornarem a porta já se encontrava fechada. "Acautelai-vos por vós mesmos, para que não aconteça que os vossos corações se sobrecarreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos pegue de surpresa, como uma armadilha." (LC 21:34)
Ora, a igreja está em contagem regressiva para a vinda do noivo, contudo apenas aqueles que possuírem azeite em suas vasilhas estarão aptos a entrar para as bodas do cordeiro, quanto aos insensatos, ainda é tempo de encher suas vasilhas e não deixar que falte o azeite.