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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma nova História para o Brasil





  Diante do quadro de crescimento da violência entre os jovens, está em constante discussão a redução da maioridade penal no Brasil. Existem os que defendem a redução da maioridade penal e aqueles que acreditam que a redução da maioridade penal não é a solução para os conflitos sociais existentes. Porém o que a maioria dos pseudo-especialistas e sociólogos não atentam é que por trás da crescente onda de violência há fatores de ordem familiar, espiritual e social que devem ser observados.
  A família desempenha papel único e extremamente importante na formação do caráter do ser humano. É no seio familiar que o indivíduo aprende às primeiras lições da vida, os princípios, os valores éticos e morais que nortearão a conduta ao longo da vida.  Não foi por acaso que Deus deu singular importância a formação da família. " Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une a mulher, tornando-se os dois uma só carne." (Gn 2:24). No entanto, com a queda do homem, a família passou a sofrer sérios ataques e tentativas por parte do inimigo de distorcer os valores instituídos por Deus.
  Uma observação triste mas real é constatar que grande parte dos jovens envolvidos no crime e nas drogas são filhos de famílias desestruturadas espiritual, emocional e socialmente. Outra realidade trágica é a segunda geração dessa anomalia familiar, ou seja, os filhos desses jovens envolvidos no crime e/ou dependentes de drogas que nascem e crescem sem qualquer estrutura familiar e têm como tendência lógica perpetuar o ciclo violência e desigualdade, são os "filhos da desobediência" (Cl 3:6).
  O segundo fator importante é que com a queda, o relacionamento do Homem com Deus ficou comprometido. Com isso o Homem que era governado por Deus passou a guiar-se por suas próprias vontades e desejos. Como "a imaginação do Homem é má desde a sua meninice" (Gn 8:21) a tendência natural de quem está distante de Deus é seguir a natureza pecaminosa e praticar o que é mau.
  Por fim não se pode deixar de considerar que uma nação sem desenvolvimento social terá sérias dificuldades em conter a violência, visto que a segregação social têm gerado inúmeros conflitos no decorrer da História humana.
  Para se alcançar um patamar de nação desenvolvida, é necessário a conjugação de fatores como família, espiritualidade e desenvolvimento social. É utopia acreditar que um dia o Brasil será livre da pobreza, da violência e da desigualdade, certamente isso só ocorrerá plenamente na "Nova Jerusalém" (Ap 21:2), mas é possível, através do amor ao próximo, da oração e da santificação transformar o Brasil em uma nação mais justa, igualitária e pacífica, sem a necessidade de se criar leis mais severas ou de investir maciçamente em construção de prisões.
 Deus quer que o ser humano viva uma vida de santidade e amor, servindo uns aos outros e construindo uma sociedade justa onde o padrão de santidade seja o próprio Deus. Quando a sociedade alcançar esse patamar de amor e serviço não será mais necessário discutir a redução da maioridade penal, visto que a violência já não será mais um problema.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Enfim mais uma eleição




  O Brasil se prepara para um novo pleito eleitoral, os candidatos aproveitam os últimos momentos destinados à propaganda para tentar convencer o eleitor indeciso. Em algumas cidades candidatos adversários travam uma disputa acirrada, em outras, nem tanto. Em meio a essa disputa está o "pobre" eleitor, muitas vezes confuso, sem saber em quem acreditar.
  É de se esperar em uma nação "democrática" o cidadão tenha livre escolha, tanto em quem votar, como em votar ou não votar, no entanto, como todos sabem a segunda opção não existe em nosso país, afinal, todos são "obrigados" a exercer o "direito ao voto". Quanto a primeira opção, ou seja, o "em quem votar", é sabido que o chamado voto de cabresto infelizmente ainda é algo atual em muitas regiões do País, além, é claro, em outras tantas regiões, principalmente nas comunidades mais humildes, muitos políticos desonestos se utilizam de meios ilícitos para angariar votos, e o pior, muitos desses políticos desonestos acabam se elegendo e assim o circulo vicioso da corrupção tenta permanecer ativo em nossa nação.
  No dia da votação, como já se tornou rotina, muitos candidatos insistem em confrontar a lei e fazer "boca de urna". Se um candidato não respeita a lei antes de se eleger, como poderá representar a sociedade depois de eleito e ser o responsável em legislar sobre aquilo que ele mesmo não cumpre?
  E o eleitor, também não é nenhum anjo, afinal outro péssimo costume de muitos eleitores em dia de eleição é tentar burlar a chamada "lei seca", nas regiões ais quais esta lei é imposta. O cidadão tem 364 dias no ano para fazer uso de bebida alcoólica, contudo, muitos insistem em consumir álcool, justamente no dia e horários do pleito, talvez pelo simples desejo de confrontar a lei.
  A solução, é claro, começa com a educação, afinal um eleitor esclarecido não trocará o seu direito ao voto por um "prato de lentilhas", mas também, é necessário um controle maior das atividades políticas e principalmente uma severa legislação que definitivamente puna tais larápios que além de escamotear os cofres públicos sabotam os direitos do cidadão.
  Definitivamente, não podemos nos silenciar, mas agir de forma a não compactuar com práticas que tentam sabotar o desenvolvimento desse País.

 
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